quinta-feira, 15 de maio de 2014

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❝ É madrugada de um dia no qual fizemos nada e tudo, se é que me entende. Sei que sim.
Depois de um emaranhado de palavras ditas e não ditas - e eu sou obrigada a dizer que você é a minha pessoa favorita no mundo inteiro pra conversar, seja lá o que for - deito a cabeça no seu ombro e só acordo no dia seguinte.
Frequentemente isso acontece comigo. Dormir sem lembrar bem ao quando, embora isso só aconteça, de fato, quando ao lado de alguém que inspira uma segurança aparentemente vinda de um outro universo e as pessoas que inspiram isso, pouquíssimas, conto nos dedos de uma mão.
De manhãzinha, o corpo acordando aos poucos, ainda preguiçoso, dá gosto olhar você dormindo. Vez em quando pego na sua mão, faço um carinho, de levinho, e você responde apertando a minha mão contra o seu peito.
Acho que nunca disse, talvez, quer dizer, muito provavelmente, por distração. Mas eu acho tão bonito isso. Muito mesmo. Dentre várias outras coisas que você faz e diz, eu simplesmente adoro essa coisa do involuntário. E não é só a respeito do sono. Aprecio isso na gente, de maneira geral. Somos involuntários.
Quando vê, já fomos. Quando vê, já dissemos. Quando vê, já somos. Juntos.
Tudo que mais gostamos e admiramos. Inclusive um ao outro.
”Quando eu crescer quero ser como você.” - Quantas vezes me passou isso pela cabeça e soa engraçado pra qualquer outra pessoa. Anyway, você é uma pessoa incrível e o admiro desde da cabeça até o dedinho mindinho do pé, que eu amo. ❞
— Aghata Paredes.

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