segunda-feira, 19 de agosto de 2013

 Não há como lidar com quem revira suas gavetas e risca suas paredes com seu nome para no dia seguinte partir sem pressa e com um sorriso no rosto te acenar na rua. E eu vou acenar, vou até perguntar como está, e eu estarei bem. Sempre estarei para vocês, muito bem, feliz, e sorridente. Não que seja sempre verdade, mas ninguém precisa saber. Nem ao menos eu. Porque eu também tenho meu lar desarrumado de todos que passaram, querendo ou não minha parede já está meio colorida, o preto desbotando e talvez brote uma cor. Qual cor? Não sei, tô pensando em passar a segunda mão só pra me fortalecer.

Lara

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