quinta-feira, 21 de junho de 2012


Gosto mesmo é de presente fora de hora. De uma flor quando menos espero. De um bilhetinho dentro da bolsa. De um restaurante bacana no meio da semana, sem data especial. De um brinde com “champa” em plena segunda-feira. Sem regras, sem obrigações, sem tem-que-ser. O tem-que-ser-tem-que-dar-tem-que-fazer é cansativo e acaba se tornando mecânico. Essa obrigação de ter que comprar algo só porque todo mundo se dá presente no Dia dos Namorados é muito nada a ver. É claro que o primeiro Dia dos Namorados é inesquecível, único. Mas depois dele a gente entende que o romantismo importa nos pequenos gestos. E que o amor dura mais que uma noite.

Clarissa Corrêa.

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